
Você sabia que a escrita tem um papel transformador na nossa dinâmica mental e emocional?
A escrita livre sempre esteve presente na minha vida, mesmo sem eu saber que ela tinha este nome. Ainda na adolescência, lembro bem de buscar as páginas e cadernos para compartilhar meu pensar e sentir, num movimento de deixar a mente livre e fluindo.
Nesta prática, o resultado literário da escrita não era o mais importante. Mas, mesmo assim, às vezes vinham pequenos versos e poemas.
Anos atrás tive contato com o livro “Caminho do Artista” da Julia Cameron, em que ela traz o exercício das Páginas Matinais. E agora, durante a Pandemia, retomei esta prática como um presente que me dou, cotidianamente. Pelas manhãs, antes de me conectar ao trabalho, faço um bom café e tiro meu tempo para escrever livremente, sem deixar a mente dominar as linhas, só sentar, sentir e escrever. Tem sido uma delícia começar o dia assim.
Quer saber os benefícios indicados por esta prática? Aqui, cito alguns deles:
• estimula a atenção plena;
• amplia a clareza mental;
• estimula a conexão de ideias e a criatividade;
• ajuda a acessar e compreender os sentimentos;
• fortalece o autoconhecimento.
Mas escrever sobre o quê? Sobre o que se sente naquele momento! Um sonho que teve ou tem. Um medo que não te deixa avançar. Uma alegria. Uma conquista. E até uma conversa sem pé nem cabeça. O papel jamais vai te julgar, vale tudo!
E quanto escrever? No exercício das Páginas Matinais da Julia Cameron, ela indica 3 páginas por dia. Atualmente, as vezes passo dessa métrica e em outros dias paro antes, mas mantenho esse número como ideal.